Cálculos Renais, o que a Alimentação pode ajudar?

O oxalato (ou ácido oxálico) é o produto final do metabolismo de aminoácidos e do ácido ascórbico, que não pode ser metabolizado no organismo humano, sendo excretado pela urina. O aumento na concentração urinária de oxalato pode levar à sua saturação, com consequente formação de cristais e cálculos renais.

O cálculo renal ou nefrolitíase é uma doença multifatorial que se relaciona com desordens genéticas e fatores ambientais. Aproximadamente 80% dos cálculos renais contêm cálcio, pois este mineral reage facilmente com o oxalato, formando oxalato de cálcio. Por esse motivo, em décadas passadas, preconizava-se a restrição da ingestão de cálcio devido à alta porcentagem de pacientes com recorrência de cálculos com hipercalciúria (excessiva eliminação de cálcio pela urina). Entretanto, recomendações atuais não aconselham a restrição de cálcio na dieta, pois evidências demonstram que a baixa ingestão de cálcio pode até contribuir para a formação dos cálculos.

Tem sido observado que indivíduos com obesidade, síndrome do intestino curto ou condições associados à má absorção intestinal apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de cálculos renais.


Alimentos ricos em oxalato e que precisam ser evitados:

Aveia, trigo integral, farinha de soja
Morango, uva, cítricos, ameixa
Espinafre, salsa, beterraba, acelga, agrião
Chá preto, café instantâneo, chope
Chocolate, cacau em pó, tofu, grãos de soja, manteiga de amendoim

Uma simples e importante mudança para prevenir as pedras nos rins é o aumento da ingestão de líquidos, preferencialmente água, no mínimo de 2 a 3 litros por dia.


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