Suco Fortificante

Kiwi, Morango e Uva

Uma combinação repleta de vitamina C

As três frutas deste suco fornecem uma quantidade maciça de vitamina C e podem ajudar a abreviar a duração de um resfriado. O kiwi também contém luteína, um fitonutriente conhecido por reduzir o risco de câncer, de doenças coronarianas e de problemas oftalmológicos. Tanto o morango quanto à uva têm bastante ácido elágico, que neutraliza os carcinógenos. O tanino, as flavonas e as substâncias ativas da uva fornecem energia e fortalecem as paredes dos vasos sanguíneos.

Ingredientes:

3 kiwis cortados em pedaços grandes
15 morangos sem as folhas
25 uvas sem sementes

Modo de preparo:

Passe as frutas alternadamente pela centrífuga. Mexa e beba em seguida.


Nutrientes: Vitaminas, B1, B2, B3, B5, B6, C, E, K, ácido fólico, betacaroteno, biotina; cobre, iodo, magnésio, manganês, potássio, zinco; bioflavonóides; ácido elágico; flavonas; luteína; taninos.

Monte seu Sanduíche rico em Proteínas

Aqui vai uma receita rápida e simples de fazer. Pode ser consumido antes ou após a prática de atividade física como uma opção de lanche.


Sanduíche de Atum, Requeijão light e Milho

Ingredientes:

½ lata de atum ao natural light;
1 colher (chá) de requeijão light;
1 colher (chá) de cebolinha e salsinha;
Folhas de alface (à gosto);
1 pitada de pimenta vermelha;
½ lata de milho verde;
Tomate (à gosto)

Modo de Preparo:

Misture o requeijão com o atum, a cebolinha, a salsinha, a pimenta e o milho. Depois coloque o alface e o tomate no pão. Bom apetite!

Como acelerar o metabolismo e potencializar a perda de peso, sem perder a saúde?

Depois da terceira década, o metabolismo começa a declinar em um ritmo de 2 a 4% por década, e perder peso pode ficar muito difícil. Mas mesmo diante desse desafio ainda existem formas de conseguir perder aquela barriguinha. Abaixo você confere dicas saudáveis para ajudar você a emagrecer.

Aumente a quantidade de músculos

Para começar é importante garantir que ao se exercitar você consiga ganhar massa muscular. Um estudo publicado pela Universidade do Colorado na revista Health Science, demonstrou que perder 0,4 quilos por semana durante 12 semanas pode diminuir o metabolismo por causa da perda de músculos que exercícios aeróbicos causam. Isso pode fazer com que o indivíduo consiga perder alguns quilos inicialmente, mas depois não consiga mais perder peso.

Para mudar essa situação, levantar peso três vezes por semana é a maneira mais rápida de conseguir músculos e alcançar resultados quando a balança insiste em não se mover. Pesquisas mostram que fazer exercícios anaeróbios regularmente pode acelerar o seu metabolismo quando você está descansando em até 8%. Ou seja, com a musculação você pode queimar calorias mesmo parado!

Em um estudo que durou oito semanas, homens e mulheres que fizeram apenas aulas aeróbicas conseguiram perder 1,8 quilo, mas não ganharam músculos, enquanto aquelas que fizeram a metade de aulas aeróbicas, mas fizeram levantamento de peso perderam 4,5 quilos de gordura e ganharam 0,9 quilos de músculos.

Descansar menos entre os exercícios também pode ajudar. Fazer uma pausa de apenas 20 segundos, ao invés de uma que dure de 60 a 90 segundos, entre cada série queima calorias extras e acelera o metabolismo.

Prestar atenção na alimentação também ajuda. Por isso coma menos e mais vezes para acelerar seu metabolismo. Espalhar calorias durante o dia faz com que o açúcar do sangue fique estável e controla a liberação de insulina. Sem picos de insulina, o acúmulo de gordura é menor.
Ultrapasse seus limites

É um cenário comum: os primeiros 9 quilos são perdidos com facilidade, mas depois disso começa a ficar mais difícil e pode ocorrer uma estagnação no processo de emagrecimento por volta da terceira semana de exercícios regulares. Segundo Michele Kettles, diretor médico da clínica Cooper em Dallas, quando você começa a perder peso, seu corpo trabalha menos para se manter, simplesmente porque existe menos de você para ele sustentar.

Isso significa que a sua malhação tem um efeito menor na queima de calorias. Por isso que se você pesa 81 quilos e perde 15, provavelmente você vai começar a derreter cerca de 100 calorias a menos em uma aula de exercício aeróbico que dure uma hora.

Também a questão da idade começa a comprometer na hora de continuar a perda de peso, pois quando você vai ficando mais velho, a fragilidade do corpo e doenças como artrite podem dificultar a prática de atividades fortes e de alto impacto que ajudam a compensar esse déficit na perda de caloria.

Para reverter essa situação evite fazer outras coisas enquanto você se exercita, como assistir TV ou ler um livro, pois isso pode diminuir a intensidade de seu exercício e a queima de calorias. Ao invés disso, preste atenção ao seu pulso. Para melhores resultados esteja sempre entre 60 e 80% do máximo da capacidade do seu coração.

Nunca fique com a mesma rotina de exercícios durante muito tempo. Para continuar a perder peso é importante sempre estar desafiando o próprio corpo. Na primeira semana de todo mês, faça sempre uma nova série de exercícios.

Não pare de se movimentar no seu dia a dia

Pode acontecer subconscientemente, mas estudos mostram que algumas pessoas se movem menos depois que começam a se exercitar.

De acordo com uma pesquisa do Netherlands, quando mulheres e homens com cerca de 60 anos começam a malhar duas vezes por semana, a suas atividades diárias diminuem cerca de 22%. A razão para isso ainda não é conhecida, mas os especialistas acreditam que seja por causa da fatiga pós-exercício ou por causa da sensação que muitas pessoas têm de que se você está malhando pode se dar ao luxo de parar de fazer pequenas atividades.

Infelizmente essa idéia está errada. De acordo com um estudo da clínica Mayo, pequenas atividades, como ficar em pé ao invés de sentado e andar mais durante o dia, podem queimar cerca de 350 calorias por dia.

Além disso, outra pesquisa mostra que diminuir suas atividades diárias pode desligar uma enzima que controla o metabolismo da gordura e fazer a perda de peso mais difícil, o que faz com que os exercícios físicos realizados em uma academia, por exemplo, não sejam suficientes para perder peso.

Para ter certo controle sobre as atividades que você têm quando não está na academia, compre um pedômetro e use-o nos dias em que você não se exercita. Depois calcule a sua média somando os totais diários e dividindo-os pelo número de dias que você usou o aparelho. Se você não mantiver esse nível de atividade todos os dias, a sua perda de gordura irá diminuir. Ou seja, se você geralmente anda 5.000 passos por dia, mas não faz o mesmo naqueles dias em que você malha, isso pode diminuir a sua perda de peso em até 50%.

Controle a boca

Em estudo publicado no International Journal of Obesity, pesquisadores descobriram que quando mulheres e homens com mais de 35 anos e que estão acima do peso começam a se exercitar, alguns deles compensam a sua atividade física comendo até 270 calorias extras por dia, adquirindo mais dá metade das calorias que queimaram malhando.

Isso pode acontecer porque se exercitar regularmente muitas vezes pode estimular a liberação de ghrelin, um estimulante de apetite que tem a função de proteger o corpo de uma perda de peso excessivamente rápida. Para fazer o problema ficar pior, o apetite pode aumentar também quando a menopausa se aproxima, por causa do declínio dos níveis de estrogênio.

Para superar essas adversidades nunca malhe de barriga vazia, pois quando você se exercita sem nada no estômago o seu açúcar baixa, o que pode fazer com que o seu apetite fique maior e você coma mais do que deveria. Para evitar isso faça um pequeno lanche antes de se exercitar. Coma uma banana, uma barrinha de cereal ou tome um iogurte cerca de meia hora antes de ir para a academia.

Anotar tudo que você ingere também é uma ótima técnica para perder peso. Mas anote antes de comer e não depois, para que você possa verificar o que já comeu no dia e decidir o que deve ou não consumir.

De acordo com um estudo da Universidade da Carolina do Norte na Chapel Hill, beber bastante água, além de hidratar, faz com que você consuma cerca de 200 menos calorias que uma pessoa que só bebe chá, café, refrigerantes entre outras bebidas. Para melhorar os resultados, beba água gelada, pois ela acelera o metabolismo. Seis copos de água gelada por dia queimam 50 calorias.

Matéria Banco de Saúde

Alimentação na Menopausa

Os alimentos ingeridos na menopausa podem ser um forte aliado das mulheres. Conheça melhor o papel da alimentação nesta fase.

A menopausa é um processo biológico que se caracteriza pelo fim do período fértil da mulher, ocorrendo normalmente entre os 40 e 60 anos de idade, o que depende, sobretudo de fatores genéticos e também do estilo de vida.

Este é um estágio na vida da mulher que provoca uma diminuição dos níveis de estrogênio, que por sua vez afeta a composição corporal e a estrutura da pele, ocorrendo uma perda de elasticidade e diminuição da massa muscular.

À medida que os níveis de estrogênio diminuem, aumenta o colesterol e os triglicérides. A captação de cálcio pelos ossos também fica afetada, com isso o risco de aparecimento de doenças cardiovasculares e osteoporose aumenta.

O papel da alimentação na menopausa

- fracione as refeições;
- evite consumir grandes volumes;
- crie o hábito de colocar a semente de linhaça triturada na alimentação. É necessário triturar no momento que for consumir ou já comprá-la estabilizada, assim irá preservar o ômega 3 e lignanas utilizada na terapia de reposição hormonal;
- devido à facilidade para engordar e aumentar o colesterol ruim e triglicérides evite frituras, alimentos gordurosos, excesso de açúcares, massas e sobremesas com frequência;
- para ajudar na osteoporose consuma alimentos ricos em cálcio que são os vegetais verde-escuros, peixes, sementes (abóbora, melancia), leite de soja enriquecido com cálcio, tofú, e leites de vaca desnatados e seus derivados;
- o magnésio, que também ajuda a complementar a dieta, pode ser encontrado nos cereais de trigo integral, castanhas, carnes, leites, vegetais verdes e legumes.
- bebidas como café, chá, colas e outros refrigerantes devem ser evitados ao máximo, assim como bebidas alcoólicas.
- aumente o consumo de água;
- consuma de 3 a 5 porções de frutas por dia fracionadas;
- consuma de 4 a 5 porções (pires) de vegetais por dia;
- introduza a soja na alimentação;
- aumente o consumo de antioxidantes na alimentação, como vitamina C (laranja, kiwi, acerola, mexerica, pimentão), betacaroteno (cenoura, abóbora, mamão, tomate, folhas verde-escuras), vitamina E (nozes, castanhas, óleos vegetais), zinco (cereais integrais, carnes), selênio (castanha do pará, peixes) e manganês (pistache, amêndoa, castanha);
- cuidado com o excesso de sal na alimentação, tanto o sal de cozinha quanto dos alimentos industrializados (frios, salsicha, linguiça, nuggets, sopa e macarrão instantâneo, etc).


Outras recomendações:

- a prática regular de exercício físico ajuda a manter o peso ideal, além de reduzir a pressão arterial e prevenir o aparecimento da osteoporose e de doenças cardiovasculares.
- a glicemia, os níveis de colesterol, triglicérides e pressão arterial, devem ser controlados regularmente.
- algumas técnicas de relaxamento e meditação ajudam a ultrapassar melhor os sintomas característicos da menopausa.
- não deve-se fumar.

Para superar os sintomas indesejáveis e o risco acentuado de certas doenças da menopausa é fundamental que todas as mulheres tenham consciência da importância da adoção de um estilo de vida saudável equilibrado que envolve uma alimentação balanceada, exercícios físicos regulares, manutenção de um peso adequado e restrição de álcool e do fumo. Todas essas medidas levam à prevenção e ao tratamento de doenças, o retardo das conseqüências naturais do processo de envelhecimento e, sobretudo à melhoria da qualidade de vida.

Qual a relação entre vitamina K e saúde óssea?


A vitamina K tem recebido destaque em relação ao seu papel no metabolismo ósseo. Esta vitamina, essencial para a coagulação sanguínea, atua como co-fator para a carboxilação de resíduos específicos de ácido glutâmico para formar o ácido gama carboxiglutâmico (Gla), aminoácido presente nos fatores de coagulação.

A osteocalcina, que é produzida pelos osteoblastos durante a formação óssea, é a principal proteína não colagenosa na matriz extracelular do osso e está envolvida na regulação da maturação óssea. A transcrição e tradução da osteocalcina são reguladas pela vitamina D3 (1,25-dihidroxivitamina D) e sua capacidade de ligação com o cálcio. Isto só é possível após a carboxilação de resíduos específicos de ácido glutâmico, processo dependente da vitamina K. A carboxilação da osteocalcina é o principal mecanismo que esclarece a hipótese da influência da vitamina K na saúde óssea.

Estudos científicos mostraram que em pacientes com osteoporose, as concentrações plasmáticas de vitamina K são baixas e a osteocalcina plasmática parece estar descarboxilada nesses indivíduos. A osteocalcina descarboxilada é um significante fator de risco para fraturas de quadril, porém, mais pesquisas são necessárias para esclarecer essa relação.

As formas naturais da vitamina K, tais como a K1 (filoquinona) e K2 (menadiona), são consideradas protetoras potenciais contra a incidência da osteoporose. Estudos sugerem que a deficiência de vitamina K pode reduzir a densidade mineral óssea e elevar o risco de osteoporose e fraturas osteoporóticas. Alguns estudos epidemiológicos constataram que a ingestão de filoquinona (encontrada principalmente nos vegetais) está associada com menor risco de fratura de quadril. Um desses estudos é o Nurses Health Study que acompanhou 72.327 mulheres de 30-88 anos durante 10 anos, e encontraram um risco aumentado de fratura de quadril nas mulheres com menor ingestão de filoquinona.

Da mesma forma, Booth et al observaram um aumento do risco de fratura de quadril associado à menor ingestão de filoquinona em homens e mulheres que participaram do Framingham Heart Study (idade média de 75 anos), que foram acompanhados por um período acima de 7 anos.

Além da osteocalcina, a vitamina K também pode atuar em outras proteínas da matriz extracelular óssea e exercer outras funções que se relacionam a regulação de cálcio, especialmente reduzindo a excreção urinária de cálcio e melhorando sua absorção intestinal. No entanto, mais estudos são necessários para confirmar o seu papel fundamental na saúde óssea e estabelecer a ingestão recomendada para esta função.

Matéria NutriTotal

Suco Antienvelhecimento e para TPM

Maçã, cenoura e óleo de prímula.

Um hidratante interno saboroso e eficiente.

A vitamina C da maçã ajuda o organismo a formar colágeno, proteína do tecido conjuntivo que mantém a pele firme. O betacaroteno da cenoura estimula a ação dos ácidos graxos essenciais, em especial o ácido gamalinoléico, que está presente no óleo de prímula e é importante para a saúde da pele. Os ácidos graxos ômega 6 são vitais para a regeneração celular e para manter a pele lisa e nem nutrida. O óleo de prímula também é rico em vitamina E. Está comprovado que alguns nutrientes, como o óleo de prímula, ajudam a aliviar os sintomas da TPM.
 Ingredientes:

4 maçãs cortadas em fatias grossas
3 cenouras grandes sem as pontas cortadas em pedaços grossos
1 colher (sopa) de óleo de prímula

Modo de preparo:

Passe os pedaços de maçã e de cenoura pela centrífuga alternadamente. Junte o óleo de prímula, mexa e beba em seguida.

Cãibras Musculares, entenda um pouco mais

Ao praticarmos atividades físicas intensas colocamos os nossos músculos em um trabalho forte e progressivamente extenuante. Como conseqüência, problemas musculares como as cãibras musculares podem surgir.

Cãibras musculares nada mais são do que contrações musculares intensas de um só músculo isolado ou de um grupo deles e que ocorrem sem serem solicitados, ou seja, são contrações involuntárias. Normalmente acontecem após exercícios físicos e podem desencadear outros tipos de lesões, causando o afastamento do atleta de seus treinamentos.

Existem diferentes teorias para explicar como e porquê as cãibras musculares surgem. As causas podem ser os metabólitos tóxicos produzidos no organismo pela desidratação e perda de sais, ausência de vitaminas na dieta e fatores ambientais.

Metabólitos tóxicos

Durante o exercício, o fígado tem sua atividade reduzida e, conseqüentemente, a transformação de amônia em uréia (para ser eliminada pela urina) é muito menos intensa do que em condições de repouso. Portanto, há um maior acúmulo de amônia próxima às fibras musculares, e devido a sua toxicidade pode levar ao estabelecimento de cãibras musculares.

Uma outra substância tóxica ao músculo é o ácido láctico resultante do metabolismo de carboidratos durante exercícios anaeróbios. A presença de ácido láctico aumenta consideravelmente a acidez neste meio, podendo afetar profundamente o funcionamento das fibras musculares e causar, entre outros distúrbios, as cãibras musculares.

Desidratação

A teoria da desidratação sustenta-se na afirmação de que o suor liberado durante o exercício físico representa uma perda de água tão considerável, que pode provocar desequilíbrio nos fluidos corporais e assim interferir no mecanismo contrátil dos músculos, provocando sua contração intensa.

O sódio é um mineral importante na iniciação dos sinais nervosos que levam ao movimento nos músculos. Por isso, um déficit desse elemento leva a cãibra. Consumir bebidas esportivas que contêm uma quantidade adequada de sódio é uma maneira sutil de repor o sódio. Um copo de Gatorade (200 ml) por exemplo, contém 90 mg de sódio, a mesma quantidade de sódio em um copo de leite ou fatia de pão.

Com relação a outros minerais como potássio, cálcio e magnésio; as suas concentrações no suor são baixas quando comparadas com as de sódio e cloreto. Além disso, eles são facilmente repostos com a dieta e, conseqüentemente, um déficit desses minerais é mais dificil.

Deficiência de vitaminas

Durante a atividade física prolongada de alta intensidade, o consumo de oxigênio dos músculos aumenta 10 vezes ou mais, intensificando a produção de radicais livres lesivos.

A vitamina E e C são potentes antioxidantes, proteção contra o estresse oxidativo por exercício, prevenção de câncer, doenças degenerativas e envelhecimento precoce.

Pode aliviar as cãimbras e distensão muscular, porém há poucas evidências sobre a suplementação na melhorara da performance. A vitamina E está presente em óleos de germe de trigo e girassol, castanha do Pará, gema de ovo e etc; e a vitamina C encontra-se em couves, brócolis, frutas cítricas, goiaba, caju, pimentão, repolho, couve flor e acerola.

Já a deficiência de potássio poderia causar distúrbios na formação de potenciais elétricos, que prejudicaria o controle da contração muscular, gerando contrações espontâneas dos músculos.

Segue abaixo algumas recomendações de prevenção das cãibras musculares:

1. Beba muito líquido para ficar hidratado durante o exercício;

2. Reponha o sódio, durante os intervalos de exercícios pesados e transpiração abundante, com uma bebida esportiva/isotônica;

3. Descanse os músculos após um treino intenso.

4. Faça refeições de 3 em 3 horas

5. Equilibre a sua dieta

6. Consuma no mínimo 3 opções de frutas; verduras e legumes ao dia

7. Varie os alimentos da sua dieta para obter todos os nutrientes necessários.

Matéria NutriEssencial

A suplementação de ácido fólico pode levar ao desenvolvimento do câncer?

Depende. Apesar de diversos estudos científicos terem demonstrado que o ácido fólico possui efeitos benéficos na prevenção de diferentes tipos de câncer, outros estudos sugerem que a sua suplementação pode aumentar o risco de desenvolvimento do câncer e acelerar a progressão tumoral.
O aumento do desenvolvimento do câncer está relacionado principalmente quando o ácido fólico é administrado em concentrações elevadas (> 800 µg) quando já existe a presença de lesões pré-neoplásicas.

O ácido fólico desempenha um papel essencial na modulação da carcinogênese, pois está envolvido diretamente na síntese do DNA (ácido desoxirribonucléico) e em eventos epigenéticos, como na metilação do DNA (processo que regula a expressão de genes).

A suplementação do ácido fólico, isolado ou em multivitamínicos, e a ingestão de alimentos fortificados podem levar a um consumo elevado desta vitamina. Assim, o excesso de ácido fólico em pacientes com câncer pode servir como um nutriente adicional para o crescimento do tumor, ou seja, haverá disponibilidade abundante de vitamina para facilitar a proliferação de células de rápida divisão, sendo esta uma característica da maioria dos tecidos displásicos (pré-cancerosa) e malignos (cancerígena).

Por outro lado, na maioria das circunstâncias envolvendo indivíduos saudáveis, a disponibilidade adequada de ácido fólico parece assumir o papel de um agente de proteção do câncer, provavelmente por aumentar a estabilidade genética.

Portanto, existem cada vez mais indícios de que o ácido fólico apresenta ações paradoxais no desenvolvimento do câncer, que dependerá da dose, tempo e do momento da suplementação (sem a presença de lesões pré-neoplásicas).

Baixos níveis de ácido fólico e vitaminas B6 e B12 também parecem ter relação com o desenvolvimento de doença de Alzheimer. Apesar do potencial benefício da suplementação com ácido fólico na prevenção dos danos neurológicos causados por hiperhomocistenemia, ainda não existem dados na literatura que o confirmem

O consumo de ácido fólico é essencial para funções orgânicas distintas e seu papel difere nas etapas da vida. Na idade escolar, a sua carência pode levar a anemia nutricional. Nos adultos mais idosos, o baixo consumo dessa vitamina ou seus baixos níveis plasmáticos podem agravar problemas neuropsiquiátricos.

O Instituto de Medicina Norte-Americano (NIM) indica 1.000 mcg como nível máximo de ingestão diária dessa vitamina para adulto e 300-400 mcg para crianças entre um a oito anos. Por outro lado, durante as 12 primeiras semanas gestacionais, a ingestão diária de 400 mcg de ácido fólico, na forma de suplemento ou em alimentos enriquecidos com essa vitamina, já é recomendada desde 1998 pelo NIM, a fim de prevenir defeitos no desenvolvimento do tubo neural do feto.

Matéria NutriTotal

Suco aumenta a saciedade e ajuda na Perda de Peso

Ameixa, pêra e figo

Espante a fome com esta combinação saborosa e rica em fibras solúveis.

A ameixa tem muitos açúcares naturais e fibras solúveis, que dão uma sensação de saciedade e ajudam a impedir o consumo exagerado de alimentos. Em um estudo, as mulheres que aumentaram a ingestão de fibras solúveis de forma significativa comeram menos e não sentiram fome. De fácil digestão, a pêra contém pectina e ajuda o organismo a eliminar colesterol. O figo é uma das mais ricas fontes vegetais de cálcio e costuma ser recomendado nas dietas de emagrecimento.


Ingredientes:

4 ameixas sem caroço cortadas ao meio
3 pêras grandes e maduras cortadas em pedaços grandes
2 figos sem casca


Modo de preparo:

Passe as frutas alternadamente pela centrífuga. Mexa e beba imediatamente.


Nutrientes:

Vitaminas B2, C, ácido fólico, betacaroteno; cálcio, cobre, ferro, fósforo, iodo, magnésio, manganês, potássio; triptofano.

Índice glicêmico e exercício de alta intensidade, entenda um pouco mais

Pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa publicaram na revista Nutrition Journal um estudo que avaliou o consumo de refeições com baixo ou alto índice glicêmico durante exercício de alta intensidade. Eles concluíram que a glicemia não difere dependendo do índice glicêmico dos alimentos durante o exercício.

O objetivo do estudo foi investigar o efeito de duas refeições diárias com baixo (BIG) ou alto índice glicêmico (AIG) durante cinco dias consecutivos. Foram analisados os dados de oxidação de substratos, concentrações de glicose, insulina e ácidos graxos livres antes e durante o exercício.

No total, foram recrutados quinze ciclistas do sexo masculino com idade média de 24 anos e índice de massa corporal de 21,9 kg/m2. As refeições foram consumidas no laboratório para maior controle da ingestão. Os participantes consumiram cereais de milho, leite integral, bebidas esportivas (carboidrato, água e eletrólitos), pão branco, margarina e farinha nas refeições com AIG. As refeições com BIG foram compostas de cereais integrais, iogurte de morango sem gordura, suco de uva, pão de cereais, margarinas e maçã. A composição de macronutrientes foi a mesma para ambas refeições.

A oxidação de substrato foi medida 30 minutos antes e 90 minutos após a refeição (BIG ou AIG), a termogênese induzida pela dieta foi medida 30 minutos no pós-prandial (após o almoço). Os níveis de glicose e insulina foram determinados 2 horas após a ingestão dessas refeições. Os participantes foram submetidos ao exercício cicloergométrico 90 minutos após a ingestão da refeição, com duração de meia hora.

O consumo de refeições com AIG resultou em maiores curvas glicêmicas e insulinêmicas no período pós-prandial, antes do exercício. No entanto, a glicemia não diferiu durante o exercício após o consumo das refeições com AIG ou BIG. O consumo de refeições com BIG resultou na diminuição da oxidação de gordura(queima)e maior oxidação de carboidratos (queima) do que a refeição AIG no período pós-prandial.

Estudos anteriores relataram aumento na secreção de insulina após o consumo de alimentos com AIG, levando à hipoglicemia subsequente e à redução na disponibilidade de substratos energéticos durante o exercício. Ainda, verificaram que a ingestão de alimentos com BIG acarretam em menor resposta glicêmica e mais estável. Outros estudos anteriores indicaram que o consumo de alimentos com BIG mantém as concentrações da glicemia, favorecendo o aumento oxidação de gordura.

"No entanto, nossos resultados não confirmam que existem diferenças na glicemia de acordo com índice glicêmico durante o exercício. A ingestão de alimentos com BIG não conduzem a uma maior oxidação de gordura em relação à ingestão de alimentos com AIG”, concluem os autores.

Matéria NutriTotal

Aplicações do Chá Verde, saiba para que serve

O chá verde, produto obtido a partir da planta Camellia sinensis, contém mais de 200 compostos, em que os mais conhecidos e mais abundantes são os polifenóis. Estes incluem as epicatequinas (EC), epigalocatequinas (EGC), epicatequina-3-galato (ECG) e epigalocatequina-3-galato (EGCG).

Os polifenóis do chá verde podem desempenhar efeitos benéficos em várias condições clínicas, sendo que as mais estudadas e caracterizadas estão relacionadas ao câncer, sobrepeso/obesidade e doença cardiovascular, como demonstrado a seguir:

Câncer

Muitos estudos sugerem que o consumo de chá verde está relacionado com a diminuição do risco de diversos tipos de cânceres. Uma meta-análise publicada em 2006 que avaliou estudos epidemiológicos encontrou que o consumo elevado do chá verde (> 5 xícaras/dia) foi associado com uma redução de 20% no risco de câncer de mama. Outa meta-análise também publicada em 2006 encontrou que o alto consumo de chá verde foi associado com uma redução de 18% no risco de câncer colorretal.

Outros estudos avaliaram a relação entre o chá verde e câncer de próstata.

Sobrepeso/Obesidade

Estudos clínicos têm analisado o efeito do chá verde na perda e na manutenção do peso. Um estudo comparou os efeitos da ingestão do extrato de chá verde em 240 adultos japoneses obesos. Os resultados mostraram que o grupo tratado apresentou redução significativa no peso corporal, índice de massa corporal, massa gorda e circunferência da cintura e do quadril.

Doenças cardiovasculares

Estudos epidemiológicos sugerem que a ingestão de chá verde está associada a um menor risco de doenças cardiovasculares. Um estudo com mais de 40.000 adultos japoneses mostrou que o consumo de chá verde foi inversamente associado com a mortalidade por doença cardiovascular. As mulheres que consumiram cinco ou mais xícaras/dia apresentaram 31% menos mortalidade por doença cardiovascular. Um outro estudo teve como resultado no grupo suplementado com chá verde, redução de 16,4% nos níveis de LDL (lipoproteína de baixa densidade) e em 11,3% nos níveis de colesterol total em comparação com o grupo placebo (que não foi suplementando).

Matéria NutriTotal

Suco para o Cérebro (Maçã, Pepino e Hortelã)

Este suco combate a falta de disposição relacionada à fadiga.

A maçã tem cerca de 10 por cento de carboidratos, que estabilizam o humor. A alta concentração de frutose do suco de maçã combate a queda repentina de energia, causa freqüente do déficit de atenção. O pepino é uma fonte valiosa de magnésio, um mineral que auxilia na formação de neurotransmissores. Ótima fonte de zinco, que estimula a prontidão mental, a hortelã contém ainda vitamina B1, que ajuda o organismo a transformar a glicose em energia.

Ingredientes:

Raminhos de hortelã
4 maçãs cortadas em fatias grossas
½ pepino cortado em pedaços grandes


Modo de preparo:

Enrole a hortelã nos pedaços de pepino e de maçã e passe-os pela centrífuga alternadamente. Mexa e beba em seguida.


Nutrientes encontrados:

Vitaminas B1, B2, B3, C, K, ácido fólico, betacaroteno; cálcio, ferro, fósforo, magnésio, potássio, selênio, sílica, sódio, zinco; frutose; ácido málico; pectina; triptofano.